Qual é o seu perfil de viajante de negócios?
Fratura geracional e diversidade de perfis são fatores que geram necessidades muito diferentes. Seguem algumas pistas para identificá-los?
1. Uma fratura geracional?
Para eles, o conforto prevalece (por mais de 30 %) sobre a oferta de lazer (apenas 1 %). A geração Y, por outro lado, nascida entre 1980-2000, é ultra-conectada. A metade dos millennials utilizam o seu smartphone para reservar contra 39 % junto da geração X com idade compreendida entre os 31 e os 45 anos e 26 % nos baby-boomers com idades compreendidas entre os 46 e os 65 anos. Outra especificidade segundo o estudo CWT Connected Traveler Study (para a Carlson Wagonlit Travel): se eles são mais sociáveis, encontram-se igualmente mais preocupados com a sua segurança pessoal do que as pessoas mais velhas: 49 % fazem um seguro de viagem contra 40 % nas pessoas da faixa dos quarenta anos e baby-boomers.
2. Para cada perfil as suas necessidades específicas
O viajante pragmático:
Frequência: 15 a 30 viagens por ano
Despesa: 26 000 euros (30 000 dólares) por ano.
As deslocações são para ele um mal necessário. Encarrega-se das suas reservas e da gestão dos custos. Não gosta dos imprevistos porque prejudicam os relacionamentos com os clientes ou reduzem o tempo que pode passar com a família.
Ferramenta/oferta aconselhadas: as soluções de geolocalização e de gestão dos riscos que permitem às empresas acompanhar os seus viajantes, através da geolocalização, e prestar apoio se ocorrerem eventos inesperados (climático, político, social). Algumas aplicações oferecem mensagens automatizadas (SMS, mail, notificação).
O traveller premium:
Frequência: 15 a 35 viagens por ano
Despesa: 39 000 euros (45 000 dólares) por ano.
Viagens em primeira classe, hotéis de topo de gama à proximidade dos clientes, o traveller premium não hesita em pagar extras para se sentir em casa quando se desloca para o trabalho. Deixa o seu assistente efetuar as reservas e gerir os imprevistos. A fobia dele é que o objetivo da viagem de negócios seja posto em perigo por causa de uma má conexão ou de um problema técnico.
Ferramenta/oferta aconselhadas: as aplicações de e-concierge ou as desenvolvidas pelos hotéis como Accor permitem por exemplo conversar com o pessoal através de WhatsApp. A oferta dedicada às mulheres dos hotéis Mgallery, por exemplo, será perfeitamente adequada à clientela feminina premium. Por fim, a start-up Gwiido, que foi recompensada pelos Accor Innovation Awards, propõe uma aplicação que fornece percursos geolocalizados para os clientes desportistas.
O neófito conectado:
Frequência: 3 a 7 viagens por ano
Despesa: 8 700 euros (10 000 dólares) por ano.
O neófito conectado aproveita a sua viagem de negócios para descobrir o país ao mesmo tempo e prolonga-a tirando uma folga. Este adepto do « bleisure » (business + pleisure) planeja ele mesmo a sua deslocação no seu smartphone, procurando ofertas acessíveis, agradáveis e divertidas. Gosta de partilhar a sua experiência com os seus familiares nas redes sociais. Por fim, privilegia os hotéis-lojas e as companhias aéreas inovadoras.
Ferramenta/oferta aconselhadas: os hotéis-lugares de vida (open house) que propõem serões, aula de pilates, espaço de coworking, com o objetivo de viver no centro do bairro e conhecer melhor os locais. Exemplos: Mama Shelter, Jo&Joe, Moxy…
O ocasional prudente
Frequência: 0 a 2 vezes por ano
Despesa: 1 700 euros (2 000 dólares) por ano.
É um perfil particular que evitaria muitas viagens de negócios e procura reduzi-las no máximo. Também controla as despesas. Não se sente muito à vontade com um ambiente diferente. E calha mesmo bem, ele vai geralmente sempre no mesmo sítio: o segundo escritório da empresa.
Ferramenta/oferta aconselhadas: as plataformas de reserva online dos bilhetes de avião e de alojamentos aos melhores preços como a MisterFly que estabelece parcerias com VentePrivée, Transavia, Thomas Cook, etc. permitindo propor ofertas económicas.
3. O caso dos road warriors
Os viajantes de negócios são uma grande família onde cada membro é diferente. As suas deslocações sendo obrigadas, eles procuram no máximo otimizar o seu tempo, o seu conforto, e estão à procura de uma oferta de pacotes que tem em conta as suas limitações e reduz as fricções para uma experiência de viajante inesquecível.
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